Chamado de “o pintor da vida”, Pierre-Auguste Renoir (1841 - 1919) foi um impressionista conhecido por celebrar a beleza. Seu objetivo, como ele mesmo dizia, era “realizar uma obra agradável aos olhos”. Suas obras influenciaram artistas de diversas vertentes, das artes plásticas ao audiovisual. 

A exposição “Renoir - a beleza da vida” recria, de forma imersiva, essa atmosfera de vivacidade e alegria para o público. O espaço está dividido em oito seções temáticas que representam situações da vida cotidiana que inspiravam Renoir e que são cada vez mais valorizadas nos dias atuais: a vida social urbana, uma festa com música, passeios ao ar livre ou estar junto à natureza.

 

Afeto e memórias

Esta sala mostra as memórias afetivas de Renoir em quadros que retratam cenas comuns à  infância modesta, com seu pai alfaiate e sua mãe costureira, além das memórias dos seus primeiros trabalhos como artista, quando pintava reproduções em peças de porcelana e em leques. 

 

Beleza do cotidiano

Nesta sala, falamos sobre como Renoir conseguia extrair beleza das cenas do dia a dia. 

Para Renoir, os momentos felizes do cotidiano tinham o seu encantamento, a sua beleza. Ao acender a luminária, o visitante dá início a uma animação em cadeia: as telas ganham vida e interagem entre si.

 

Flânerie, o passeio

Aqui convidamos os visitantes a passear com Renoir, como um flâneur. A flânerie, o passeio, aqui nesta sala, mostra diferentes percepções de Renoir para os prazeres e as delícias de estar sob o céu da França no século XIX. Uma projeção retroiluminada com cenas ligadas à lagoa serve como cenário para que os visitantes tirem fotos num barquinho cenográfico. Uma projeção sobre sombrinhas dá um toque especial e serve como tela para obras que retratam os passeios em praças e avenidas. Dois pontos instagramáveis permitem que o visitante mergulhe ainda mais no universo de Renoir.

 

Descanso com as flores
Como o próprio artista disse, “quando pinto flores, minha mente descansa.” Depois de passear pela arte ao ar livre de Renoir, o visitante pode descansar com suas flores e ainda fazer fotos incríveis.

 

A dança da vida

Para Renoir, a vida era movimento. Energia capturada dos dançarinos em salões urbanos, da alegria da dança campestre ao ar livre. Nesta sala, uma projeção em tecido leve com músicos e dançarinos convida os visitantes a dançar a beleza da vida.

 

Moulin de la Galette

Renoir gostava de retratar pessoas em momentos de alegria e descontração. Esse era o seu estado de espírito constante e que o motivava a pintar. O quadro que é considerado o mais importante de Renoir, o Baile no Moulin de la Galette, retrata um desses momentos. Aqui o visitante pode assistir a um vídeo com histórias e curiosidades sobre essa grande obra do artista.

 

As banhistas

Nesta sala o visitante pode mergulhar num espaço repleto de banhistas pintadas por Renoir, personagens que refletiam a sua percepção do feminino, remetendo a uma de suas inspirações, as ninfas esculpidas pelo artista renascentista Jean Goujon, que estão na Fontaine des Innocents, em Paris.

 

Sonoridade vermelha

As obras de Renoir reverberam, ainda ressoam. Esta sala relembra como a artrite reumatoide atingiu o seu corpo e, mesmo com o avanço da doença, mais energia e vibração ele colocava em seu trabalho. Disse certa vez Renoir: “Quero que o vermelho seja sonoro, que soe como um sino”. Um sino disposto na sala, ao ser tocado pelo visitante, faz com que luzes vermelhas se acendam, demonstrando a força do artista. E para completar a experiência, os visitantes podem montar quadros num quebra-cabeças.

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CURADORIA:  Karina Israel e Ceci Amorim

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CIDADES REALIZADAS:

Shopping Pátio Paulista - São Paulo / 2022

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